domingo, 18 de julho de 2010

Quem morre?

A Martha Medeiros lembra pra a gente umas verdades simples porém importantes!
***
Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!

Não se deixe morrer lentamente!
NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ

Rita Alves ao Cássio Junqueira

O ANJO E OS VERSOS D’ÁGUA
Ao Cássio Junqueira
Era um canto que li.
Abri a página, corri os olhos,
ouvi o som rutilante
dos versos em água.
Era um canto que ouvi.
Abri os olhos à inundação
melódica da voz cantante
dos versos em água.
Era um canto que escrevi.
Abri as folhas em branco,
do branco da roupa que vi,
dos versos em água.
Esse canto que li, ouvi e escrevi
saíram dançando entre dentes claros,
roupas claras
como versos em água.
Era água cristalina,
translúcida sinfonia
a percorrer o espaço de luz
nascidos em versos d’água.
As roupas brancas do menino,
o sorriso áureo do anjo,
a luz imanente do som
que o menino pesca na água
é poesia,
festa, fé, fonte,
é alegria.
É alimento puro que absorvo
Com sede ancestral
de quem busca a fé,
de quem procura a fonte,
de quem não tem alegria.
E esse menino vem
com delicadeza de nuvem alva
de clara luz de poesia
cantar versos em fonte
de água límpida em minh’alma

Encontro virtual com duas mulheres e poetisas brasileiras

Oi galera!
O encontro da sexta-feira passada, o único deste verão cálido, foi bastante legal!
Em 9 a gente leu as poesias da Rita Alves e da Martha Medeiros, da qual lemos também duas colunas muito engraçadas e sagazes ("35 anos para ser feliz" e "Mamãe Noel").
Apreciamos a diferença entre as duas: mais para uma poesia culta a Rita, da qual adoramos o poema em homenagem ao Cassio Junqueira - vou publicá-lo no blogue! -, porque ela o descreveu da forma certa, igual a gente o conheceu no encontro anterior (bom, eu e outros já o conhecíamos)!
Mais voltada para as pequenas porém importantes coisas da vida cotidiana a Martha...
Mas não pensem que este juízo seja tão sério, viu?!
Da Martha também vou publicar no blogue o poema "Quem morre?", que acho deveria ser considerado um manifesto artístico, da arte da vida mesmo!
Pois foram duas mulheres brasileiras que compartilharam a sexta-feira com a gente, se bem que foi de longe, de forma virtual, mas nossas mentes e os corações estavam perto a elas!
Vou publicar também a proposta de calendário dos encontros desde setembro até dezembro, isto é o seguinte:
18 de setembro
2 de outubro (espetáculo da Marina Bonelli)
16 de outubro
6 de novembro
18 de dezembro
Tá beleza?
Até setembro, então, e vejam de aguentar esse calor danado!
Um grande abraço!
Roberto

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Duas poetisas, duas mulheres brasileiras

Oi galera!
No próximo encontro da sexta-feira 16 de julho, na hora de sempre, na sala de sempre, esperando que o calor seja mais brando, a gente vai conhecer - infelizmente, desta vez, apenas pelos textos delas - duas poetisas brasileiras, duas mulheres depois de um homem qual Cassio Junqueira, isto é Rita Alves, que inclusive é amiga do Cassio e do nosso grupo, já desde quando chegou em Gênova o grupo da Chama Poetica, dois anos atrás, e, além disso, é "Historiadora licenciada em letras e artes, Curadora de Arte, Crítica Literária, Membro do Centro de Estudos Fernando Pessoa e Vice Presidente do Instituto Orlando Villas Bôas", igual leio no curriculum que me mandou.
A outra mulher poetisa, além de jornalista e escritora bastante famosa no Brasil, que a gente vai conhecer, é a gaúcha de Porto Alegre Martha Medeiros, da qual em particular adorei o poema "Quem morre?".
Espero de ver muitos participantes apesar das ferias e do calor!
8-)
Até breve!
Roberto