sábado, 31 de maio de 2008

Mãos dadas

O gente, esta poesia do Carlos Drummond de Andrade que me enviou a Patrizia é linda de mais (e mexe comigo)!!!
Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Apresentação de Cássio Junqueira

A Fernanda, igual falei, me enviou uma apresentação de Cássio Junqueira feita por ele mesmo pra ela: vou publicá-la em seguida.
Vai seguir uma seleção de poesias do Cássio feita por Patrizia Ercole.
Beleza?
***
Fer, segue uma apresentação minha por mim mesmo… as fotos [que por enquanto não vou publicar n.d.r.] … o arquivo com os poemas do meu novo livro, que já levarei na mala para a Itália... Acho que é mais o meu jeito que um currículo... Beijo!
O meu interesse por poesia surgiu ainda criança, acho que aos sete anos de idade, quando achei um livro numa estante de meu pai em que havia poemas de Castro Alves e de outros poetas que não lembro... mas me lembro de um poema que eu adorava, lia e chorava: MÃE "Na nossa infância de sonhos/com carinho e amor/é fada que nos mostra a vida/sem os espinhos da dor/Na adolescência perdidos/trilhamos grandes desertos/é estrela de luz amiga/guiando os passos incertos/E no fim desiludidos/ sem esperança e ninguém/é saudade que nos lembra/fomos felizes também." Acho que era isso...
Depois veio Fernando Pessoa, que me despertou muito para a arte de viver, para as contradições todas que existem na Pessoa, a complexidade de que somos feitos. Fernando foi o primeiro poeta que vim a conhecer mais profundamente... Outros fui conhecendo mais superficialmente, como Vinicius, Quintana, Drummond, todos eles sempre me encantavam também...
Em setembro de 2003, bem no início da primavera, estava no trabalho e de repente fui tomado por algo que já me tomava por vezes desde criança, que nunca soube explicar e ainda não sei explicar bem, abri um documento em branco no computador e escrevi meu primeiro poema: VONTADE DE FICAR TRISTE, que diz algo assim: "às vezes me vem de repente uma vontade de ficar triste/tudo vai ficando sem importância/eu mesmo vou ficando sem importância (...) /é como se o tempo parasse para que eu pudesse respirar profundamente/e eu respiro profundamente/e minha tristeza se enche de esperança/e minha vida fica cheia de felicidade novamente." A partir daí, escrevi os poemas que deram origem ao meu primeiro livro: 'a beleza fundamental de todos os lugares'. Quando o livro estava para ser impresso, vi uma entrevista da Adélia Prado e surgiu uma ligação e uma admiração profundas, sua poesia passou a ser uma das principais referências pra mim.
Nessa época conheci uma cantora daqui de São Paulo, chamada Carmen Queiroz, leu meu primeiro livro e me convidou pra fazer apresentações intercalando música e poesia. A gente já fez desde então vários shows (algo entre sarau, show e teatro) em bares, parques, livrarias e teatros daqui da cidade e uma apresentação da Fnac do Barra Shopping do Rio de Janeiro. Por conta desse trabalho, fizemos participação em alguns programas de rádio e de televisão. Atualmente tenho sido convidado para participar de saraus aqui em São Paulo, em livrarias, no Sesc e em bibliotecas.
Logo depois do meu primeiro livro, escrevi 'é só amor - apenas eu', poemas que hoje acho mais ao gosto do público juvenil. Em seguida, vieram os poemas que deram origem ao livro 'o lugar em que estou', que recebeu uma apreciação muito bonita de João Barcellos, poeta e crítico literário que vive aqui em São Paulo. Nessa época, Clarice Lispector se torna uma das minhas principais referências. Depois, escrevi o livro 'Deus fala comigo', cujo poema que dá título ao livro recebeu menção honrosa em concurso na Itália. Por fim, 'Poeta no divã', em que proponho homenagens a Adélia Prado e Clarice Lispector. Esse livro foi lançado em bonito evento realizado este ano na Livraria da Vila - Jardins.
Agora, escrevi 'Só a pessoa sabe o que tem por dentro', que recebeu, novamente de João Barcellos, uma apreciação que me comoveu muito. O livro será publicado novamente pela Edicon, o lançamento no Brasil está marcado para o dia 23 de setembro, das 19h às 22h, em São Paulo, novamente na Livraria da Vila - Jardins, espaço que recebe importantes nomes da literatura e da música brasileira e internacional.
Segue texto que escrevi hoje para o orelha do livro:
"Às vezes quando leio coisas da Cecília, da Hilda, da Adélia ou da Clarice, penso 'Meu Deus, pra que escrever? Já está tudo aqui.' Mas há momentos em que nada do que foi escrito me serve, graças a Deus... nesses momentos é que surge a minha poesia.
Tenho pensado se minha literatura não é feminina... Se é que isso existe? Mas tenho pensado mesmo assim... Cada vez mais me interessam temas como a transcendência, a vida e a morte, o eterno e o efêmero, o sempre amor e a paixão, cada vez mais me interessam o silêncio (mesmo falar sobre ele) e as formas não rígidas... E isso sempre me parece muito feminino. Essa coisa da mulher que quando vai parir fica triste porque é chegada a sua hora, mas depois se alegra enormemente por ter dado à luz outra pessoa... Essas palavras são de Jesus, que falava nisso pra falar sobre outro fato e chamar a atenção para o feminino em todos nós. Jesus, que cada vez mais acredito seja Deus, que cada vez mais sei: Ele é, Deus é e pronto. Mas a gente continua falando sobre Ele... Lygia Fagundes Telles disse que ela e Hilda Hilst gostavam de conversar sobre a morte e sobre Deus... Eu compreendo, nós somos carentes e falar sobre Deus é uma forma de fazer contato, e isso é transcendência. É como diz o Quintana, que é feminino também: "a alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe." Isso tudo tem sido pra mim o melhor na arte, o alento da alma."
Acho que é isso. Acho que não importa dizer que sou formado em Economia pela Unicamp e tenho um cargo da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Bom, de qualquer maneira, disse.
***

Não agüentando mais ...
Não agüentando mais
De tanta solidão
Subi na árvore
Mais alta que encontrei

Chegando lá
Tinha um passarinho

Nunca mais
Eu fui sozinho

O amor é como o mar...
O amor é como o mar...
Ora calmo, ora revolto...
Sempre cheio de mistérios...

A gente pode ficar na margem
Ou se entregar...

Amar é se entregar
À incerteza do mar

Ainda me resta a morte
Ainda me resta a morte.
Quando nada mais me resta,
A morte renova tudo,
Ela transforma tudo em nada... E nada em tudo.
E essa sensação de liberdade que a morte me traz
Me chega como um convite a viver sem limites...
Um convite quase irrecusável
Ainda bem que a gente morre várias vezes enquanto vive...
Até que seja a morte derradeira

Vera Lúcia de Oliveira

Estilhaços de poesia
RUA DE COMÉRCIO
Sou poeta da cidade magra
da cidade que não
caminha
sou dessa planicidade
sou da violência das vidas
poeta da cidade que afunda casas
e pessoas
sou da puta da cidade que só tem
superfície

amanheço todo dia nua e estreita
como uma rua de comércio
PEDAÇOS
Estou estilhaçada
silêncios saem da boca
mansos
estava desenhando
palavras
perdi o jeito de amanhecer

tenho tantos pedaços
que sou quase infinita
ANDORINHAS
Estou de bem com o mundo até
um tanque de guerra se cansa
da guerra até um pássaro pára
para
repousar

e depois o céu hoje é de um
azul que faz mal aos olhos
agudo que a gente fica ali
barriga pro ar
admirando as andorinhas
que volteiam
matutando no que pensam lá no alto
no que
sabem
se sabem que estou de bem com o mundo
que volteiam lá em cima também para mim
A POESIA DÓI DENTRO DE MIM
A poesia dói dentro de mim
como quando meu pai podava a parreira
eu ia vendo caírem
as folhas
eu ia vendo caírem
as folhas
e ninguém sabia
como os ramos derramavam os sons
dolorosos

Com muito orgulho e muito amor bis

Oh eu aqui de novo!
Pois é... porque a Fernanda me enviou também o curriculum dela, que é Psicóloga – Psicanalista além de Produtora Cultural, compridão e rico até de mais hehehe
Então, ela vai me perdoar se não o publico, mas podem acreditar que com ela ta chegando aqui em Genova uma intelectual e produtora de cultura brasileira de muito valor, que a gente tem que ser orgulhosa mesmo.
Inclusive, a agradeço por ter compensado minha ignorância sobre a jovem mas excelente cantora Elisa Gatti, que na mensagem anterior da anterior nem sequer tinha conseguido apresentar de nenhuma forma.
Agora, a Fernanda me enviou também um monte de fotos de todos eles - que de repente vou publicar outra vez - e de material do pai dela, que vou publicar nesta mensagem, e da Vera Lúcia de Oliveira e do Cássio Junqueira, que vou publicar em outras mensagens.
***
Antônio Lázaro de Almeida Prado
ANTÔNIO LÁZARO DE ALMEIDA PRADO - Nasceu em Piracicaba, em outubro de 1925. Poeta, ensaísta, tradutor e jornalista, é Doutor e Livre-Docente em Língua e Literatura Italiana pela Universidade de São Paulo, onde lecionou de 1953 a 1958. Transferiu-se para a UNESP (campus de Assis, onde fundou o Curso de Letras), aposentando-se em 1982. É Professor Emérito da Faculdade de Ciências e Letras, e ali, depois de Titular Fundador da Cadeira de Língua e Literatura Italiana, passou a Titular de Teoria Literária e Literatura Comparada. Entre as teses publicadas, destaca: "O Acordo Impossível, Ensaio sobre a forma interna e a forma externa na obra de Cesare Pavese" e "Itinerário Poético de Salvatore Quasimodo". Dentre as suas traduções cita-se a obra de Giambattista Vico, publicada pela coleção Os Pensadores da Editora Abril. Em poesia, o livro "Ciclo das Chamas" foi lançado recentemente pela Ateliê-Editorial, reunindo parte de sua produção poética, inclusive os poemas constantes desta Antologia Digital. A foto ao lado foi tirada por sua neta Daniela de Almeida Prado Camargo, no lançamento de "Ciclo das Chamas".
Contatos: Fernanda de Almeida Prado (filha e Agente Literária do autor) —mailto:feraprado@gmail.com
O MUDO FALANTE
O ar, o sol, o sal, a salamandra
O giro, o risco, o vértice, a vertigem
E a dança, o salto, a chama, a chispa, o
Enxame, o rodopiar, o saltimbanco

O lance, o tremular, a chama e centelha,
A queda, a propulsão e o tresloucado
Vórtice. Evoé! alma... Evoé! corpo!
Juntos à roda do leste círculo...

Que o canto só desponte no mutável
Jamais horizontal, sempre ondulante
E suba e desça, e gire, rodopiante
E faça circulante a quadratura.

A ciranda da mente, o sagacíssimo
Elã de fulgurantes emoções
E o ritmo do rapto, corretivo
À tarda tartaruga dos instantes.

Evoé! corpo, evoé! alma, falésias, evoé!
E vamos para a audácia, para o salto
Triplo do vórtice, em girândola.

O ar, o mar, o sol, a salamandra
Incendiada, para além, para além
Jamais parando, num rapto que faz o vento
Semelhante a trôpega serpente claudicante.

O ar, o sal, o sol, a salamandra...

Antônio Lázaro de Almeida Prado
Ciclo das Chamas e outros poemas

INVENÇÃO DA ALEGRIA
Há quem cultive a dor,
Eu invento a alegria.
De todo o meu amor,
Que vale mais que o dia,
Quero legar a história,
Quero deixar ao vento
(sem ais e sem lamento)
Uma justa memória
E enxuta fantasia.

Há quem celebre a morte,
Eu festejo a alegria.
Por graça ou por esporte
Ou mesmo por mania,
Quero inventar a vida,
Quero o melhor carinho
Doar a meu vizinho
Como a melhor partida
De sonho ou de poesia.

Há quem festeje o pranto,
Eu invento a alegria,
Razão maior do canto,
Antes que a cotovia
Arquive o nosso idílio,
Cancele o meu futuro,
Razão maior do puro
Clarão deste meu círio
Votado à alegria.

Poeta Antônio Lázaro de Almeida Prado

CONSTRUÇÃO
Envolver o Mundo
Em abraço estreito
Como se meu peito
Com vigor fecundo
Fosse todo feito
Só para esse efeito
De um amor profundo.

Abraçar a Vida
Com total ternura
Como se de pura
Luz impressentida
Fosse a tessitura
(sem taxa ou usura)
por todos fruída.

Construir a Terra
Sementeira farta
Que o pão reparta
Onde não se encerra
Onde não se enterra
Fruto, ciência ou carta,
Como quem se aparta.

Entoar um Canto
Alegre, jocundo:
Bem, de todo mundo
Bem, que não se oculta
Bem, que não insulta
Bem, que não se enterra
Mas que abraça a Terra.

Ciclo das Chamas e outros poemas
Antônio Lázaro de Almeida Prado
Professor Emérito fundador da UNESP(Campus de Assis)

NÃO DÊS AO TEMPO...
Não dês ao tempo
Mais do que ele merece.

Relógios, clepsidras, ampulhetas
Fusos, meridiano e solstícios
Aguilhoam a vida:
Esse contínuo,
Perpetuamente móvel.

Não dês ao espaço
Marcos, estelas, coordenadas,
Que só fazem fracionar
O imensurável.

Mutante e mutável,
Imenso, o coração
(Teu, meu, nosso...)
não se contenta
com frágeis fragmentos
mensuráveis.

Ao encontro do Amor,
Isento de fronteiras,
Deixa que pulse
Teu coração dinâmico,
Isento de medidas...

Antônio Lázaro de Almeida Prado
Ciclo das Chamas e outros poemas

DE CORPO INTEIRO
Este modo único
Levarei comigo
De um ousado tímido.

Este padrão lúdico
Levarei comigo
E meu olho clínico.

O meu ser translúcido
Levarei comigo
E o sorriso irônico.

Detestando o cínico
Levarei comigo
Meu teor dramático.

Pobre perdulário
Levarei comigo
O apetite místico.

Débil ser telúrico
Levarei comigo
O meu jeito errático

De maneira lúdica
Encarei a vida
Como um fruto mágico.

E meu timbre excêntrico
Levarei comigo:
Solidário e...único...

Antonio Lázaro de Almeida Prado
Ciclo das Chamas e outros poemas


AURORA DE TEMPOS NOVOS...
Dividamos o pão, o sonho, a aurora,
Com alma solidária e mão aberta,
Que a urgência do tempo nos aperta.
E não suporta o amor pausa ou demora.

Seja o tempo do encontro, logo agora,
Com as provas de amor, em hora certa,
E, pronto para a amizade, sempre alerta
Esteja o coração, a toda hora.

Fraterna seja a vida; o amor, fraterno,
E tudo se entrelace num abraço,
Que seja muito estreito e muito terno.

Triunfe a luz do amor, anule o espaço
E se abra para o novo, para um eterno
Arco-íris, sem entrave ou embaraço...

Antônio Lázaro de Almeida Prado
Ciclo das Chamas e outros poemas
Ateliê Editoral


Ode à violeta
(Para Fernanda Maria Bueno de Almeida Prado)
Discreta em seu perfume e em sua forma
Deixa à rosa o encanto e a surpresa;
Esconde-se por sempre ter por norma
Viver da pura essência da beleza.

Não exibe o esplendor do girassol,
Nem se mostra atraente e exibida;
Não pretende ofuscar a luz do sol
E a difusão total da margarida.

Basta-lhe ser perfeitamente bela,
Sem demasiado apelo ou forte chama:
O seu próprio fulgor jamais revela,
E seu total encanto não proclama.

Ah! Flor discreta, humilde borboleta,
Contente apenas com sua graça rara,
Jamais no que é excessivo ela se ampara,
E encanta, sendo apenas... violeta!...

Antônio Lázaro de Almeida Prado
Assis, 8 de abril de 2007- Páscoa

Com muito orgulho e muito amor

Oi galera!!!
Tem uma música brasileira muito famosa que diz:

Eu sou brasileiro
Com muito orgulho
E muito amor

Bom, infelizmente eu não nasci brasileiro, porém é com certeza com muito orgulho e muito amor que gosto de coordenar nosso grupo de leitura.
Agora, todo encontro è sempre muito satisfatorio pra mim, porque è sempre a occasião de encontrar outras pessoas com muito orgulho e muito amor pelas mesmas minhas razões.
Mas hoje tive uma satisfação especial, pela qual tenho que agradecer a Patrizia, porque recebi a resposta da Fernanda Maria Bueno de Almeida Prado, quem se revelou a organizadora do grupo de poetas/artistas brasileiros que vão participar no Festival della poesia em particular no evento Chama poetica.
Ela é muito supersimpatica e na verdade nem posso dizer que me mandou uma resposta só, e sim um monte, igual falei pra ela hehehe
Mas deixem que eu publique tudo mesmo (ou quase tudo):

***

Oi Fernanda, tudo bem?
Meu nome é Roberto Marras, sou um professor de Letras de Genova e coordeno também o Grupo de Leitura Lusófono da Biblioteca Berio de Genova (http://grupodeleituraberio.blogspot.com/).
Tive seu contato por Patrizia Ercole que divulgou entre a gente a notícia da chegada de você, pelo Festival della Poesia, com seu pai, o Prof. Antônio Lázaro de Almeida Prado, e com o poeta Cássio Junqueira e a cantora Carmen Queiroz, e a outra poeta Vera Lúcia de Oliveira e Elisa Gatti.
Estou escrevendo porque seria nosso grande prazer conseguir um encontro com vocês, já que, como pode conferir no nosso blogue, a gente tem o objetivo de estudar e divulgar a literatura e a cultura lusófona e, diria, a brasileira em primeiro lugar.
A Patrizia me escreveu que vocês chegariam na noite do dia 14 de junho, e esta é uma pena, porque a gente tem encontro já marcado na parte da tarde do mesmo dia.
Mas tudo bem, quer dizer que se vocês concordarem e tiverem a possibilidade - imagino que têm o tempo contado - podemos nos encontrar outra vez, de repente no dia da atuação de vocês, o dia 16 de junho.
De qualquer forma, nosso blogue vai divulgar o evento com muito prazer!
Boa viagem e sejam bemvindos!
Roberto Marras

***

Oi Roberto!
Será um grande prazer um encontro com você e seu grupo aí em Gênova.
Eu, meu pai e minha mãe chegamos no dia 14 a Gênova e ficamos aí até o dia 21, será um grande prazer um encontro nosso.
Meu pai foi professor de Vera Lúcia de Oliveira na Unesp de Assis, importante Universidade brasileira onde eu eu cursei psicologia na mesma época em que Vera cursou Letras.
Cássio, Carmen e Elisa chegam a Gênova no dia 15 e viajam de volta no dia 18. Podemos fazer mais um evento na Biblioteca se vocês desejarem… pois de nossa parte também será muito importante esta oportunidade de divulgação da poesia brasileira e também da nossa música, pois Carmen e Elisa são cantoras e participam do Sarau Chama Poética frequentemente aqui em São Paulo. Não sei se Patrizia lhe contou sobre este Sarau. Mas deixa eu te contar resumidamente:
Bem... vamos lá...
O Sarau Chama Poética é produzido e organizado por mim desde o ano de 2004 na Casa das Rosas (Espaço Haroldo de Campos de Literatura) que fica na Av. Paulista aqui em São Paulo. Este Sarau recebe este nome por causa de um movimento poético criado por meu pai no período em que ele lecionava literatura na Unesp de Assis. Eu na verdade reedito este evento aqui em SP. Se você quiser conhecer um pouco mais entre no nosso blog e veja alguma coisa lá… não está muito atualizado… mas tem alguma coisa.
Eu hoje sou também conselheira da Casa das Rosas e nosso Sarau recebe pessoas de todo o Brasil. A cada Sarau eu defino um tema, faço a curadoria dos poemas, convido poetas e músicos e seleciono as músicas apresentadas. Nesta semana tivemos um com o tema: 50 anos da Bossa Nova, no mês passado tivemos dois, um com o tema: Centenário de Guimarães Rosa e outro recebendo o poeta Thiago de Mello.
O endereço de nosso blog é http://www.ciclodaschamas.blogspot.com/
Bem, como falei acima estamos dispostos e será uma alegria participar de mais uma apresentação na Biblioteca.
Se a data do dia 16 for adequada para vocês, para nós está ótimo.
Aguardo então uma confirmação sua.
Abraço,
Fernanda

***

Caro Roberto,
Aqui está o projeto do Sarau Chama Poética.
Na biblioteca podemos fazer diferente da apresentação que vamos fazer no Festival.
Vou procurar aqui mais dados sobre Vera Lúcia e te enviar também dados sobre Elisa Gatti em outro email para vocês colocarem no site de vocês.
Até breve!
Fernanda

Projeto Sarau Genova
Duração: 1h30min
1. Abertura
Fernanda Almeida Prado
2. Leitura de poemas
Poemas autorais
Poeta: Antônio Lázaro de Almeida Prado
3. Música
Músicas autorais
Poemas musicados de Fernando Pessoa
Cantora e compositora: Elisa Gatti
4. Interpretação de poemas
Fernando Pessoa
Poeta e ator: Cássio Junqueira
5. Música e Poesia
Músicas de Ary Barroso, Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Noel Rosa, Paulo Vanzolini e outros compositores da Música Popular Brasileira
Poemas de Castro Alves, Vinicius de Moraes, Murilo Mendes, Cecília Meireles, Adélia Prado
Texto de Clarice Lispector
Cantora: Carmen Queiroz
Poeta e ator: Cássio Junqueira

***

Currículo Musical de Elisa Gatti, nome artistico de Elisa Benedetta Gorgatti
Cantora e compositora paulistana de 23 anos, começou sua jornada musical aos 8 anos de idade, quando compôs sua primeira canção.
Autodidata, aos 12 compôs sua primeira música em italiano e a partir desse momento foi aumentando seu repertório de músicas próprias: em português, italiano, inglês e espanhol.
Hoje tem mais de 50 canções de sua autoria.
Antes de começar a fazer shows para públicos maiores, desde seus 10 anos, a compositora sempre apresentou-se em shows beneficentes em hospitais, asilos e orfanatos.
Em 1999, em uma viagem para a Itália, teve suas músicas executadas na rádio local de Mantova e o jornal “Gazzeta di Mantova” publicou artigos sobre sua presença na cidade.
Em 2000, aos 15 anos realizou, junto ao Consulado Italiano e à Prefeitura de São Paulo, um trabalho de música e cultura italiana, com crianças da Escola Estadual Paulo Duarte. No final do ano, o trabalho foi apresentado com o formato de show no teatro Elis Regina, no Anhembi.
Em 2001, começou seus trabalhos unindo música e poesia, musicando poemas de Fernando Pessoa. Hoje possui inúmeros poemas musicados de autores como: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Camões, Almeida Garret, Fernando Pessoa, Pablo Neruda e dos poetas contemporâneos, Frederico Barbosa e Eco Moliterno.
Em 2002, participou do evento “Anglo Musical”, cantando para mais de 5 mil pessoas no Via Funchal. No mesmo ano, participou do festival “13° Cantoria Italiana” de Serafina Corrêa (RS) sendo premiada em 2° lugar com uma música de sua autoria.
Ainda em 2002, apresentou-se no Programa Raul Gil, onde permaneceu até abril de 2003.
Em 2004 começou a trabalhar com jingles e produção de áudio em uma das maiores produtoras do Brasil: a Friend’s Audio.
Em 2005 realizou seu primeiro show de música e poesia no centro cultural Haroldo de Campos (Casa das Rosas) e em agosto apresentou-se no espaço “Itaú Cultural” com o poeta Frederico Barbosa.
Em 2006 teve uma música classificada no festival italiano de “Voci Nuove di Sanremo” e fez shows no Bar Brahma.
Em 2007, apresentou-se na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, com o show “Nas notas da poesia” e participou do Sarau “Chama Poética” no SESC Ipiranga.
Em 2008, participou novamente do Sarau “Chama Poética” no SESC e no centro cultural Haroldo de Campos.
Elisa Gatti tem como ideal difundir a riqueza da cultura e da sensibilidade através da união envolvente de música e poesia.

***

Carmen Queiroz
Com o perfil musical definido desde o início de sua carreira, Carmen Queiroz sempre se apresenta focando na MPB suas referências, mostrando repertórios que privilegiam a música de raiz, o samba, o samba-canção e o choro.
Sempre valorizando a música popular brasileira, estreou em gravação com o LP intitulado Flor da Paz, interpretando autores populares e regionais como Geraldo Vandré, Carlos Lyra, Cartola, Martinho da Vila, André Filho, Vidal França e João Bá.
Compartilhou espaços nos projetos Samba em Sampa, Seis no Samba, As Damas do Samba, Consciência Negra - Viva Zumbi dos Palmares, Natal Brasileiro, com os artistas renomados, como D. Ivone Lara, Nei Lopes, Luiz Carlos da Vila, Martinho da Vila e Inezita Barroso. Dividiu o palco ainda com Beth Carvalho, Zé Kéti e Délcio Carvalho, em outros encontros musicais.
De 1991 a 2000, integrou-se ao Bando Flor do Mato, respeitado grupo divulgador do folclore brasileiro, e, em 1996, ao Bando da Rua, com quem gravou o CD Antologia Musical Brasileira - Marchinhas de Carnaval, interpretando as músicas "Eu dei" (Ary Barroso) e "Evocação n.1" (Nelson Ferreira).
Voltou à gravação solo, primeiro com o CD Leite Preto, alçando notoriedade e reconhecimento como mais uma grande intérprete do cenário musical brasileiro e, depois, com o tão festejado CD Do meu jeito, onde privilegia, além de autores consagrados, outros, menos conhecidos do grande público, alternando canções inéditas e regravações. O repertório, que conta com arranjos de Edmilson Capelupi, vem assinado por Chico Buarque, Nei Lopes, Paulo César Pinheiro, Cláudio Jorge, Luiz Carlos da Vila, D.Ivone Lara e Délcio Carvalho, Silvio Modesto, Cabana e Norival Reis, Jacob do Bandolim, Roque Ferreira, Geraldo Pereira, Benê Zambonetti, Maurílio de Oliveira e Edvaldo Galdino (estes dois últimos, componentes do já conhecido núcleo de compositores paulistas “A Comunidade do Samba da Vela”).
Mais informações sobre a artista (biografia e discografia): acessar o site http://www.carmenqueiroz.com.br/
***

Cássio Junqueira
Cássio Junqueira começou a se interessar por poesia ainda menino ao ouvir as gravações dos shows da cantora Maria Bethânia. Em 2003, escreveu seu primeiro poema “Vontade de ficar triste” e, incentivado pelos amigos, produziu mais de duzentos textos, que constam dos livros A beleza fundamental, De todos os lugares, É só amor, Apenas eu, O lugar em que estou e Deus fala comigo, todos publicados por Edicon - Editora e Consultoria Ltda.
Suas principais referências são sempre citadas em seus livros: Fernando Pessoa - Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro - Vinicius de Moraes, Adélia Prado e Clarice Lispector.
Na apresentação do livro O lugar em que estou, o escritor, editor e crítico literário João Barcellos define essa obra como “uma leitura do todo humano que abraça o telúrico chão que lhe serve de veículo entre a tal vida e a sempre presente morte”. O escritor, que diz crer que Cássio Junqueira queira “dizer renovação que basta como pitada de bom gosto para o prato feito do nosso dia-a-dia”, anuncia que “o cântico do poeta Cássio Junqueira é passe de mágica urbana para, entre sombras e raios de luz, realizar uma vida que lhe é grata”. Ainda segundo Barcellos, “nem a melancolia, nem a solidão, apagam a paixão que a pessoa humana curte em seu viver e Cássio Junqueira traz-nos a alquimia do ser que se percebe. Por inteiro. Por amor”.
***

Edmilson Capelupi
Músico que iniciou seu aprendizado profissional em “rodas de choro”, optou pela sonoridade tipicamente brasileira e especializou-se no violão de 7 cordas; desde então, vem unindo o popular e o erudito numa linguagem própria que caracteriza o estilo presente em seu trabalho solo, voltado para composições e arranjos violonísticos.
Expandindo sua carreira profissional, nos últimos anos vem atuando em várias áreas. No mercado publicitário desenvolve trabalhos como músico e arranjador em trilhas para rádio e televisão. Em shows e apresentações, acompanhou Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Nana Caymmi, Elba Ramalho, Paulinho da Viola, Altamiro Carrilho, D. Ivone Lara, Hermínio Bello de Carvalho, entre muitos outros. Tem reconhecida presença no mercado fonográfico, participando constantemente de trabalhos de grandes nomes da MPB, como Ivan Lins, Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Antonio Nóbrega, Zizi Possi, Jane Duboc, Dominguinhos, Monarco e Nelson Sargento.
***

Roteiro
Música 1 - à capela: Faca (Fátima Guedes)
Poema 1 - Apontamento (Álvaro de Campos / Fernando Pessoa)
Poema 2 - E agora eu só quero o silêncio... (Cássio Junqueira)
Música 2 - Vontade de chorar (Paulo César Pinheiro/Ivor Lancellotti)/incidental no início: Último desejo (Noel Rosa)
Poema 3 - Fim de caso (Rogério Noia da Cruz)
Poema 4 - Como a gente pode ser tão cruel quando ama? (Cássio Junqueira)
Música 3 - Sem companhia (Ivor Lancellotti/Paulo César Pinheiro)
Música 4 - Reconciliação (Cláudio Jorge)
Poema 5 - Chama (Cássio Junqueira)
Música 5 - Teimosia (Ibys Maceioh/Mamede)
Poema 6 - O poema da separação (Cássio Junqueira) e Intruso (Rogério Noia da Cruz)
Música 6 - Emoção sincera (Sombra)
Poema 7 - Poema de amor (Cássio Junqueira)
Poema 8 - Calma de amor (Cássio Junqueira)
Música 7 - Folhetim (Chico Buarque)
Poema 9 - (essa) tortura (Cássio Junqueira)
Música 8 - Realidade (Ibys Maceioh/Pedro Paulo Zavagli)
Música 9 - à capela: Paiol de ouro (Alexandre Leão/Olival Mattos)
Música 10 - Leite preto (Roberto de Oliveira/Benê Zambonetti)
Poema 10 - Pátria minha (Vinícius de Moraes)
Música 11 - Adeus batucada (Synval Silva)
Música 12 - Cidade bruxa (Vidal França/Alvaro Guimarães)
Poema 11 - Para São Paulo (Cássio Junqueira)
Música 13 - Ronda (Paulo Vanzolini)/Último desejo (Noel Rosa)
Poema 12 - Uma coisa só (Cássio Junqueira)
Música 14 - Pagar pra ver (Fernando de Lima/Edmundo Souto/Paulinho Tapajós)
Música 15 - Volta por cima (Paulo Vanzolini)
Poema 13 - Corridinho (Adélia Prado)
Música 16 - Máscara negra (Zé Kéti/Pereira Matos)

terça-feira, 27 de maio de 2008

Chama poetica

Oi galera!
Então, quero divulgar mais notícias sobre os brasileiros que vão chegar em Genova pra participar no Festival Internazionale di Poesia: o Prof. Antônio Lázaro de Almeida Prado, a filha Fernanda M. Bueno de Almeida Prado, o poeta Cássio Junqueira, a cantora Carmen Queiroz, que trabalha junto com o Cássio, nessa mistura entre poesia e música, enfim a outra poeta italo-brasileira Vera Lúcia de Oliveira.
Antônio Lázaro de Almeida Prado já foi professor de faculdade de Língua e Literatura Italiana, especialista de Pavese e Quasimodo, ele mesmo poeta e autor também do ensaio Signo e vivência dedicado à poesia italiana em São Paulo. Talvez possa contar algo pra a gente sobre a vivência de Ungaretti em São Paulo, que na Itália, sei lá porque, não se estuda muito, de repente porque não se sabe nada.
Cássio Junqueira é entre os jovens poetas brasileiros mais de sucesso e mais famosos. Igual podem conferir no site da cantora Carmen Queiroz (http://www.carmenqueiroz.com.br/, veja também http://www.youtube.com/watch?v=8U-y3Una0PI), os dois trabalharam juntos e, pelo jeito, vão apresentar aqui em Genova o trabalho deles.
Sobre Vera Lúcia de Oliveira convido a visitar os sites:
Parece que ela nasceu no Brasil mas vive na Itália e que a mãe dela tem origem italiana. Então deve ser igual uma ponte entre as duas culturas italiana e brasileira, como a ótima cantora Sandy Müller...
A Vera Lúcia de Oliveira é também professora de faculdade em Lecce.
Infelizmente não encontrei nada sobre Elisa Gatti, a outra participante da Chama poetica no Festival della Poesia.
Talvez a Patrizia tenha mais notícias no site dela, A sud dell'alma, onde podem encontrar também poesias do Cássio Junqueira, além de outros poetas brasileiros.
Abraços
Roberto

segunda-feira, 26 de maio de 2008

"NOTTE DELLA POESIA"... de novo...

Oi gente!!
To escrevendo de novo, porque preciso esclarecer umas coisas que deixei meio no ar...
Quem vai participar no Festival della Poesia participa também quem no grupo de leitura quem no grupo de lectura, porém no Festival della Poesia participamos não como grupos de leitura da Berio, e sim como particulares.
Agora, repito, se alguém que vem ao nosso grupo quiser propor pra ler algo da literatura brasileira, fora do programa já marcado - apesar de que foi publicado errado no site do Festival -, eu acho que seria uma boa e podemos tentar de colocá-lo de alguma forma, sem atropelar a atuação de ninguém. Beleza?
De qualquer forma, espero propostas e críticas.
Abraços
Roberto

"NOTTE DELLA POESIA"

Bom, antes de receber perguntas, vou anticipar todo o mundo e divulgar a noticia, à qual já acenei na mensagem anterior, que vamos participar também do XIV Festival della Poesia, em particular da noite da poesia no dia 13 de junho, às 10:00 da noite na praça Posta Vecchia, podem conferir no programa que na verdade ta errado e tem que corrigir.
Por enquanto, não pensamos em ler algo de literatura em língua portuguesa, mas ainda daria tempo pra preparar algo, se estiverem interessados, viu?!
Até breve!
Roberto

Já tem novidades!

Oi pessoal!
Então, já tenho que atualizar o blogue!
De fato, a Patrizia nos enviou a noticia que no próximo XIV Festival Internazionale di Poesia (Genova 12-21 giugno: http://www.festivalpoesia.org/2008/), ao qual inclusive a gente vai participar, vai ter a presença do Prof. Antônio Lázaro de Almeida Prado, além de Fernanda M. Bueno de Almeida Prado, Cássio Junqueira, Elisa Gatti, Carmen Queiroz e Vera Lúcia de Oliveira, no dia dedicado à poesia e música do Brasil: Chama poetica, 16 de junho, às 21:00 ao Palazzo Ducale. Podem conferir no programa do Festival.
Acho que seja interessante pra a gente, né?!
Além disso, agradeço de novo a Marina e a Egilsa porque já responderam à minha mensagem anterior para reiterar a satisfação delas pelo encontro e, inclusive, a Marina propõe para ler no próximo encontro um trecho da Zélia Gattai.
Tem problema não. Apenas temos que combinar a seqüência dos autores nos próximos encontros, porque a Elena já tinha proposto pra ler o Pepetela, autor angolano, e a Cristina o José Eduardo Agualusa, outro autor angolano.
Então, me ajudem aí!
De repente, no encontro do dia 14 a gente lê algo do Pepetela e do José Eduardo Agualusa e no dia 28 lemos a Zélia Gattai, ou vice-versa!
Depende de quem propõe, já que tem que preparar o material também, viu?!
Abraços
Roberto

Encontro maravilha!!!

Oi galera!!
Nossa! O encontro de sábado passado foi muito legal!
Até hoje com certeza o mais satisfatório!
Primeiro, porque foi até agora o mais freqüentado: 21 pessoas, 16 mulheres e apenas 5 homens, porém com H maiúscula, viu?!
Entre os participantes quero ressaltar a presença de 8 pessoas da América do Sul: 3 Brasileiras, Marta, Marisa e Egilsa, cuja contribuição ao êxito do encontro foi determinante, seja porque bem entendidas, claro, sobre o país e a cultura delas, mas também porque bem ativas nas associações finalizadas a divulgar a cultura brasileira e lusófona em geral, tipo o Coordinamento Ligure Donne Latinoamericane e a Clicbra, associação cultural italo-brasileira fundada em Genova pela própria Egilsa; 2 Ecuatorianas, Priscila e Lidia, já bem conhecidas entre a gente; 2 Argentinas, Cristina, que fundou e coordena comigo nosso grupo, e a outra amiga Annabel; e foi uma prazerosa presença a do Miguel, uruguayo meio brasileiro, cantor de ópera, que animou nosso encontro bastante e com muito proveito para todo o mundo! Obrigado a todo o mundo!
Obrigado e bemvinda também a Patrizia que, apesar de ser tímida e modesta, na verdade fala muito bem português e até tem site dedicado à poesia em língua portuguesa, A sud dell'alma.
Claro que nem posso esquecer e faltar de agradecer a presença de Marina - que já morou em Vitória no Espírito Santo - e dos alunos de português brasileiro dela! Espero que continuem a participar a nossos encontros!
A gente, igual escrevi, leu e comentou bastante um trecho do livro de Georges Bourdoukan e as notícias sobre ele, que é jornalista que nunca "cansa de dar murro em ponta de faca"!
Igual falei outras vezes, repito que toda sugestão de leitura é bemvinda, viu!?
Até o próximo encontro que vai cair no dia 14 de junho, então!
Abraços a todos!
Roberto

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Encontro de amanhã

Oi gente!!!
Amanhã, até que enfim, vamos ler um trecho do ótimo livro de Georges Bourdoukan, Capitão Mouro.
Comunico também que o encontro seguinte vai cair no dia 14 de junho e não 7 igual tinha divulgado, já que temos que deixar esse sábado ao grupo de lectura porque chega a escritora ecuatoriana María Leonor Baquerizo, beleza?
Até amanhã!
Roberto

terça-feira, 13 de maio de 2008

O decenal!!!!

Oi gente!
Sábado passado tivemos o show mesmo das leituras pelo decenal da Berio.
Foi muito legal!!!
Todo mundo gostou, a Alberta, a bibliotecaria, foi a primera que ficou feliz e satisfeita e deu parabéns e agradeceu a todo o mundo!
Eu, igual falei, li José de Carlos Drummond de Andrade, a Cristina - ajudada pela Elisabetta, já que o Carlo tava ocupado - leu Fernando Pessoa, um trecho de O livro do desassosego, a Elena, que na verdade estreou, leu José Saramago, a poesia Digo Pedra.
E os outros leram os autores de língua espanhola, pelos quais convido a dar uma olhada ao blogue do grupo de lectura.
Obrigados a todos!
Até sábado 24!
Roberto

segunda-feira, 5 de maio de 2008

As provas!

Oi pessoal!
Então, sábado passado, 3 de maio, a gente teve as provas das leituras pelo decenal da Berio de sábado próximo, dia 10 de maio.
Eu no final decidi de ler José de Carlos Drummond de Andrade, poesia famosa e muito apreciada no Brasil!
Em vez, as outras dois participantes do grupo que vão leer também, a Cristina e a Elena, vão representar o Portugal com os dois escritores contemporâneos mais famosos: respetivamente Fernando Pessoa, um trecho de O livro do desassosego, e José Saramago, com a poesia Digo Pedra.
Esperamos todo o mundo!!!
Até sábado!
Roberto